Me sinto como uma pessoa perfeita, que tem tudo que precisa
dentro da sua vida, seja de coisas materiais, abstratas ou especificamente
pessoas. Eu não sei nada sobre mim, não consigo encontrar quem eu quero ser.
Coisas acontecem, momentos vem e vão, são coisas incertas. Nos encontramos, e
depois partimos. Não sei nada sobre você e nem procuro investigar, isso não
teria graça se vivêssemos atrás de descobertas. Tudo que eu sei sobre essa vida
é que estamos aqui para passear, digamos; viemos para conhecer, aproveitar e
saborear. È como se estivéssemos sendo testados, a cada passo estamos a
disposição de alguma coisa que não sabemos explicar, muito menos entender. È hora
de darmos uma revira-volta em nossa própria mente, e pararmos de tentar
entender as pessoas. Isso é mágico, você pensar por um momento que tudo é de um
certo jeito, sendo apenas de “nenhum jeito”. Não existe maneira, nem tempo
determinado, é e pronto. Enquanto a mim mesma, não procuro entender os motivos
com o que ajo e sim senti-los, sejam eles ruins ou bons. Afinal, sempre terá
alguém pra te dizer “tudo ficará bem”.
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